Logo após haver criado a humanidade, Deus começou a Se envolver com o homem e a falar com o homem, e Seu caráter começou a ser expresso para o homem. Em outras palavras, desde que Deus Se envolveu com a humanidade pela primeira vez, Ele começou, de forma ininterrupta, tornar público ao homem, Sua substância e o que Ele tem e é. Independentemente de se as pessoas mais antigas ou as de hoje podem ver ou compreender isso, em suma, Deus fala ao homem e opera entre os homens, revelando Seu caráter e expressando Sua substância — o que é um fato, inegável a qualquer pessoa. Isso também significa que o caráter de Deus, a substância de Deus, e o que Ele tem e é, são constantemente emitidos e revelados à medida que Ele opera e Se envolve com o homem. Ele nunca ocultou ou escondeu nada do homem, mas em vez disso torna público e libera Seu próprio caráter sem reter nada. Assim, Deus espera que o homem possa conhecê-Lo e compreender Seu caráter e substância. Ele não deseja que o homem trate Seu caráter e substância como mistérios eternos, nem deseja que a humanidade considere a Deus como um enigma que nunca pode ser resolvido. Somente quando a humanidade conhecer a Deus, o homem poderá conhecer o caminho a seguir e ser capaz de aceitar a orientação de Deus, e somente uma humanidade como essa pode verdadeiramente viver sob o domínio de Deus, viver na luz e viver em meio as bênçãos de Deus.
As palavras e caráter emitidos e revelados por Deus representam Sua vontade, e também representam Sua substância. Quando Deus Se envolve com o homem, não importa o que Ele diga ou faça, ou que caráter Ele revele, e não importa o que o homem veja da substância de Deus e do que Ele tem e é, todos representam a vontade de Deus para o homem. Independentemente de quanto o homem é capaz de perceber, compreender ou entender, tudo isso representa a vontade de Deus — a vontade de Deus para o homem. Não há dúvida quanto a isso! A vontade de Deus para a humanidade é como Ele requer que as pessoas sejam, o que Ele requer que elas façam, como Ele requer que elas vivam, e como Ele requer que elas sejam capazes de realizar o cumprimento da vontade de Deus. Essas coisas são inseparáveis da substância de Deus? Em outras palavras, Deus emite Seu caráter e tudo o que Ele tem e é ao mesmo tempo que faz exigências ao homem. Não há falsidade, nem fingimento, nem ocultação, nem adorno. Mas por que o homem é incapaz de conhecer, e por que ele nunca foi capaz de perceber claramente o caráter de Deus? E por que ele nunca entendeu a vontade de Deus? Aquilo que é revelado e emitido por Deus é o que o Próprio Deus tem e é, e é cada fragmento e faceta de Seu verdadeiro caráter — então por que o homem não consegue enxergar? Por que o homem é incapaz de ter um conhecimento completo? Há uma razão importante para isso. E qual é essa razão? Desde a época da criação, o homem nunca tratou Deus como Deus. Nos primórdios dos tempos, não importava o que Deus fizesse em relação ao homem, o homem que acabara de ser criado, o homem O tratava como nada mais que um companheiro, como alguém em quem confiar e não tinha conhecimento ou compreensão de Deus. O que significa dizer, que ele não sabia que o que foi emitido por esse Ser — esse Ser em quem ele confiava e via como seu companheiro — era a substância de Deus, nem sabia que esse Ser era Aquele que governa sobre todos coisas. Resumindo, as pessoas daquela época não reconheciam a Deus de forma alguma. Elas não sabiam que os céus e a terra e todas as coisas haviam sido criadas por Ele, e ignoravam de onde Ele vinha e, ainda mais, do que Ele era. Logicamente que, naquela época, Deus não exigia que o homem O conhecesse, nem O compreendesse, nem entendesse tudo o que Ele fez, nem fosse informado de Sua vontade, pois esses foram os primórdios dos tempos após a criação da humanidade. Quando Deus começou os preparativos para a obra da Era da Lei, Deus fez algumas coisas para o homem e também começou a fazer algumas exigências ao homem, dizendo-lhe como ofertar e adorar a Deus. Só então o homem adquiriu algumas ideias simples sobre Deus, só então ele percebeu a diferença entre o homem e Deus, e que foi Deus quem criou a humanidade. Quando o homem soube que Deus era Deus e o homem era homem, houve uma certa distância entre ele e Deus, mas ainda assim Deus não exigiu que o homem tivesse um grande conhecimento ou profunda compreensão Dele. Assim, Deus faz exigências diferentes ao homem com base nos estágios e circunstâncias de Sua obra. O que vocês veem nisso? Que aspecto do caráter de Deus vocês percebem? Deus é real? Os requisitos de Deus para o homem são adequados? Durante as primeiras épocas após Deus criar a humanidade, quando Deus ainda tinha que realizar a obra de conquista e aperfeiçoar o homem, e não havia falado muitas palavras para ele, Ele exigiu pouco do homem. Independentemente do que o homem fez e como se comportou — mesmo que ele tenha feito algumas coisas que ofenderam a Deus — Deus perdoou tudo, e ignorou tudo isso. Porque Deus sabia o que Ele havia dado ao homem, e sabia o que estava dentro do homem, assim Ele conhecia o padrão de exigências que Ele deveria fazer ao homem. Mesmo que o padrão de Suas exigências fosse muito baixo naquela época, isso não significa que Seu caráter não fosse grande, ou que Sua sabedoria e onipotência fossem apenas palavras vazias. Para o homem, há apenas uma maneira de conhecer o caráter de Deus e o Próprio Deus: seguindo os passos da obra do gerenciamento de Deus e da salvação da humanidade, e aceitando as palavras que Deus fala à humanidade. Sabendo o que Deus tem e é e conhecendo o caráter de Deus, o homem ainda pediria a Deus que lhe mostrasse a Sua pessoa real? O homem não irá, e não ousará, por ter compreendido o caráter de Deus e o que Ele tem e é, o homem já terá visto o Próprio Deus verdadeiro, e já terá visto a Sua real pessoa. Esse é o resultado inevitável.
À medida que a obra e o plano de Deus avançavam incessantemente, e depois que Deus estabeleceu a aliança do arco-íris com o homem como um sinal de que nunca mais destruiria o mundo usando dilúvio, Deus tinha um desejo cada vez mais urgente de ganhar aqueles que poderiam ter uma só mente com Ele. Assim, também, Ele tinha um desejo cada vez mais urgente de ganhar aqueles que pudessem fazer Sua vontade na terra, e, além disso, ganhar um grupo de pessoas capaz de se libertar das forças das trevas, e não ser amarrado por Satanás, e capaz de dar testemunho Dele na terra. Ganhar tal grupo de pessoas foi o desejo de Deus de longa data, o que Ele estava esperando desde o tempo da criação. Assim, independentemente de Deus usar o dilúvio para destruir o mundo, ou de Sua aliança com o homem, a vontade de Deus, o Seu modo de pensar, o plano e as esperanças permaneceram as mesmas. O que Ele queria fazer, o que Ele ansiara muito antes do momento da criação, era ganhar aqueles entre os homens que Ele desejava ganhar — ganhar um grupo de pessoas capazes de perceber e conhecer Seu caráter, e compreender Sua vontade, uma grupo que fosse capaz de adorá-Lo. Tal grupo de pessoas é verdadeiramente capaz de dar testemunho Dele, e são, pode-se dizer, Seus confidentes.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”