Acreditar no destino não substitui o conhecimento da soberania do Criador
Depois de serem seguidores de Deus por tantos anos, existe diferença substancial entre o conhecimento que vocês têm do destino e aquele das pessoas mundanas? Vocês realmente compreenderam a predeterminação do Criador e ficaram cientes da Sua soberania? Algumas pessoas têm uma profunda e entranhável compreensão da frase “isso é o destino”, mas não acreditam nem um pouco na soberania de Deus, não acreditam que Deus arranja e orquestra o destino humano e não estão dispostas a submeter-se à Sua soberania. Tais pessoas estão como que à deriva no oceano, entregues à força das ondas, flutuando com a correnteza, sem alternativa além de esperarem passivamente e se conformarem com o destino. Mesmo assim elas não reconhecem que o destino humano está sujeito à soberania de Deus; elas não são capazes de chegar a conhecer a soberania de Deus por iniciativa própria e, assim, adquirir conhecimento da autoridade de Deus, submeter-se a Suas orquestrações e Seus arranjos, parar de resistir ao destino e viver sob o cuidado, a proteção e a orientação de Deus. Em outras palavras, aceitar o destino não é a mesma coisa que se submeter à soberania do Criador; crer no destino não implica aceitar, reconhecer e conhecer a soberania do Criador; crer no destino é apenas reconhecer o fato e seu fenômeno exterior, o que é diferente de saber como o Criador dirige o destino da humanidade, diferente de reconhecer que o Criador é a fonte de domínio sobre os destinos de todas as coisas, e ainda mais diferente de submeter-se aos arranjos e orquestrações do Criador para o destino da humanidade. Se uma pessoa só acredita no destino, se até tem sentimento profundo sobre isso, mas nem por isso é capaz de conhecer, reconhecer, se submeter e aceitar a soberania do Criador sobre o destino da humanidade, então sua vida será uma tragédia, uma vida vivida em vão, um vazio; essa pessoa continuará incapaz de se tornar sujeito ao domínio do Criador, de se tornar um ser humano criado no sentido mais autêntico da expressão e de gozar da aprovação do Criador. Uma pessoa que verdadeiramente conhece e experimenta a soberania do Criador deve estar em situação ativa, não passiva nem impotente. Ao mesmo tempo em que aceita que todas as coisas são predestinadas, ele ou ela deveria possuir uma definição precisa da vida e do destino: que toda vida está sujeita à soberania do Criador. Ao olhar para trás para a estrada que trilhou, ao relembrar cada etapa da sua jornada, a pessoa vê que em cada passo, quer a estrada tenha sido árdua, quer tenha sido fácil, Deus esteve guiando sua senda, planejando-a. Foram os meticulosos arranjos de Deus e Seu planejamento cuidadoso que a conduziram, sem ela saber, até hoje. Ser capaz de aceitar a soberania do Criador, de receber a Sua salvação, isso é uma sorte imensa! Se a atitude de uma pessoa for passiva com relação ao destino prova que ela resiste a tudo o que Deus arranjou para ela, que a sua atitude não é submissa. Se a atitude quanto à soberania de Deus sobre o destino humano for ativa, quando a pessoa olhar para atrás para a sua jornada, quando ela verdadeiramente fizer face à soberania de Deus, desejará com maior sinceridade submeter-se a tudo o que Deus arranjou, terá mais determinação e confiança para deixar Deus orquestrar seu destino, para parar de se rebelar contra Deus. Porque a gente vê que quando não se compreende o destino, quando não se entende a soberania de Deus, quando se anda às cegas obstinadamente, cambaleando e tateando na neblina, a jornada fica muito difícil, dolorosa demais. Assim, quando as pessoas reconhecem a soberania de Deus sobre o destino humano, as inteligentes optam por conhecê-la e aceitá-la, por despedir-se dos dias penosos em que tentavam construir uma boa vida com suas próprias mãos, em lugar de continuarem a lutar contra o destino e perseguir suas pretensas metas de vida à sua maneira. Quando não se tem Deus, quando não se é capaz de vê-Lo, quando não se consegue reconhecer claramente a soberania de Deus, todo dia é sem sentido, inútil e infeliz. Onde quer que esteja, seja qual for o trabalho, os meios de vida e a busca das metas de uma pessoa, isso só trará a ela dor infindável e sofrimento impossível de aliviar, a ponto de não suportar olhar para trás. Só quando ela aceitar a soberania do Criador, se submeter aos Seus arranjos e orquestrações e buscar verdadeira vida humana, aos poucos se libertará de toda dor e todo sofrimento, se livrará de todo o vazio da vida.
A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “O Próprio Deus, o Único III”