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Deus deve destruir Sodoma

Gênesis 18:26 Então, disse Jeová: “Se Eu achar em Sodoma cinquenta justos dentro da cidade, então, pouparei a cidade toda por amor deles”.

Gênesis 18:29 E Abraão falou com Ele mais uma vez e disse: “Se porventura houver quarenta ali?”. E Ele disse: “Não o farei”.

Gênesis 18:30 E Lhe disse: “Se houver, porventura, ali trinta?”. Ele respondeu: “Não o farei”.

Gênesis 18:31 E disse: “Se, porventura, houver ali vinte?”. E Ele disse: “Não a destruirei”.

Gênesis 18:32 E ele disse: “Se, porventura, houver ali dez?”. Ele disse: “Não a destruirei”.

Esses são alguns trechos que escolhi da Bíblia. Eles não são as versões completas e originais. Se as desejarem ver, vocês podem procurá-las na Bíblia vocês mesmos; para ganhar tempo, omiti parte do conteúdo original. Aqui, selecionei apenas algumas passagens e frases importantes, deixando de fora várias frases que não têm relação com a nossa comunhão hoje. Em todas as passagens e conteúdos sobre os quais comunicamos, nosso foco pula os detalhes das histórias e a conduta do homem nas histórias; em vez disso, só falamos sobre quais eram os pensamentos e ideias de Deus na época. Nos pensamentos e ideias de Deus, veremos o caráter de Deus e, de tudo o que Deus fez, veremos o Próprio Deus verdadeiro — nisso alcançaremos nosso objetivo.

Deus só Se importa com aqueles que são capazes de obedecer a Suas palavras e seguir Suas ordens

As passagens acima contêm várias palavras-chave: os números. Primeiro, Jeová disse que se Ele achasse cinquenta justos na cidade, então Ele pouparia todo o lugar, o que significa dizer que Ele não destruiria a cidade. Então, havia, de fato, cinquenta justos em Sodoma? Não havia. Logo depois, o que Abraão disse a Deus? Ele disse: Porventura se houver quarenta ali? E Deus disse: Eu não farei isto. Em seguida, Abraão disse: E se houver trinta ali? E Deus disse: Eu não farei isto. E se houver vinte? Eu não destruirei. Dez? Eu não destruirei. Havia, de fato, dez justos na cidade? Não havia dez — mas havia um. E quem era esse? Era Ló. Na época, havia apenas uma pessoa justa em Sodoma, mas Deus foi muito rigoroso ou exigente, no que diz respeito a esse número? Não, Ele não foi! E assim, quando o homem continuava perguntando: “E quarenta?”, “E trinta?”, até chegar a “E dez?”, Deus disse: “Mesmo que houvesse apenas dez, Eu não destruiria a cidade; Eu pouparia e perdoaria as outras pessoas além dessas dez”. Se houvesse apenas dez, isso já teria sido lamentável o suficiente, mas descobriu-se que, de fato, não havia nem mesmo esse número de pessoas justas em Sodoma. Vocês veem, então, que aos olhos de Deus, o pecado e o mal do povo da cidade eram tais que Deus não teve escolha a não ser destruí-los. O que Deus quis dizer quando disse que não destruiria a cidade se houvesse cinquenta justos? Esses números não eram importantes para Deus. O importante era se a cidade continha ou não os justos que Ele queria. Se a cidade tivesse apenas uma pessoa justa, Deus não permitiria que ela sofresse devido à destruição da cidade. O que isso significa é que, independentemente de se Deus iria destruir a cidade, e independentemente de quantos justos estivessem dentro dela, para Deus essa cidade pecaminosa era amaldiçoada e execrável e deveria ser destruída, deveria desaparecer dos olhos de Deus, enquanto os justos deveriam permanecer. Independentemente da era, independentemente da etapa de desenvolvimento da humanidade, a atitude de Deus não muda: Ele odeia o mal e importa-Se com aqueles que são justos a Seus olhos. Essa atitude clara de Deus é também a verdadeira revelação da essência de Deus. Porque havia apenas uma pessoa justa no interior da cidade, Deus não mais hesitou. O resultado final foi que Sodoma seria inevitavelmente destruída. O que vocês veem nisso? Naquela era, Deus não destruiria uma cidade se houvesse cinquenta justos dentro dela, nem se houvesse dez, o que significa dizer que Deus decidiria perdoar e ser tolerante com a humanidade, ou faria a obra de orientação, por causa de algumas poucas pessoas que seriam capazes de temê-Lo e adorá-Lo. Deus tem grande consideração pelos atos justos do homem, Ele tem grande consideração por aqueles que são capazes de adorá-Lo, e tem grande consideração por aqueles que são capazes de fazer boas ações diante Dele.

Desde os primórdios até hoje, vocês já leram na Bíblia sobre Deus comunicando a verdade, ou falando sobre o caminho de Deus para qualquer pessoa? Não, nunca. As palavras de Deus ao homem que lemos apenas diziam às pessoas o que fazer. Alguns foram e fizeram, outros não; alguns acreditaram e outros não. Isso é tudo que havia. Assim, os justos daquela era — aqueles que eram justos aos olhos de Deus — eram meramente aqueles que podiam ouvir as palavras de Deus e seguir as ordens de Deus. Eles eram servos que levavam a cabo as palavras de Deus entre os homens. Essas pessoas poderiam ser chamadas de pessoas que conhecem a Deus? Elas poderiam ser chamadas de pessoas que foram aperfeiçoadas por Deus? Não, não podiam. Assim, independentemente do seu número, aos olhos de Deus, essas pessoas justas mereciam ser chamadas de confidentes de Deus? Poderiam ser chamadas de testemunhas de Deus? Certamente não! Certamente não eram dignas de serem chamadas de confidentes e testemunhas de Deus. Então, do que Deus chamou tais pessoas? No Antigo Testamento da Bíblia, há muitas ocorrências de Deus chamando-as de “Meu servo”. Isso significa que, naquele tempo, aos olhos de Deus, esses justos eram os servos de Deus, eles eram o povo que O servia na terra. E como Deus pensou nessa denominação? Por que Ele os chamou assim? Deus tem padrões no coração para as denominações pelas quais Ele chama as pessoas? Certamente sim. Deus tem padrões, independentemente de chamar as pessoas de justas, perfeitas, retas ou servas. Quando Ele chama alguém de Seu servo, Ele tem a firme convicção de que essa pessoa é capaz de receber Seus mensageiros, capaz de seguir Suas ordens e capaz de executar aquilo que é comandado pelos mensageiros. O que essa pessoa executa? Ela executa aquilo que Deus ordena ao homem que faça e realize na terra. Naquele tempo, poderia aquilo que Deus pediu ao homem para fazer e realizar na terra ser chamado de caminho de Deus? Não, não poderia. Pois naquele momento, Deus pediu apenas que o homem fizesse algumas coisas simples; Ele proferiu algumas ordens simples, dizendo ao homem para fazer apenas isso ou aquilo, e nada mais. Deus estava operando de acordo com Seu plano. Porque, naquele tempo, muitas condições ainda não estavam presentes, o tempo ainda não estava maduro, e era difícil para a humanidade suportar o caminho de Deus, assim o caminho de Deus ainda tinha que começar a ser emitido do coração de Deus. Deus viu as pessoas justas de quem falou, a quem vemos aqui — sejam trinta ou vinte — como Seus servos. Quando os mensageiros de Deus viessem sobre esses servos, eles seriam capazes de recebê-los, seguir suas ordens e agir de acordo com suas palavras. Isso era exatamente o que deveria ser feito e alcançado pelos que eram servos aos olhos de Deus. Deus é criterioso em Suas denominações para as pessoas. Ele as chamou de Seus servos não porque eram como vocês são agora — não porque elas tinham ouvido muitas pregações, sabiam o que Deus deveria fazer, entendiam muito das intenções de Deus e compreendiam Seu plano de gerenciamento — mas porque eram honestas em sua humanidade e eram capazes de cumprir as palavras de Deus; quando Deus as ordenou, elas puderam deixar de lado o que estavam fazendo e realizar aquilo que Deus havia ordenado. Assim, para Deus, a outra camada de significado no título de servo é que eles cooperaram com Sua obra na terra, e embora não fossem os mensageiros de Deus, eles eram os executores e implementadores das palavras de Deus na terra. Vocês veem, então, que esses servos ou pessoas justas carregavam grande peso no coração de Deus. A obra que Deus estava para empreender na terra não poderia estar sem pessoas para cooperar com Ele, e o papel desempenhado pelos servos de Deus era insubstituível pelos mensageiros de Deus. Cada tarefa que Deus ordenou a esses servos era de grande importância para Ele, e assim Ele não poderia perdê-los. Sem a cooperação desses servos com Deus, Sua obra entre a humanidade teria chegado a um impasse, como resultado disso, o plano de gerenciamento de Deus e as esperanças de Deus não teriam dado em nada.

Deus é abundantemente misericordioso para com aqueles com quem Ele Se importa, e profundamente irado para com aqueles a quem Ele rejeita

Nos registros da Bíblia, havia dez servos de Deus em Sodoma? Não, não havia! A cidade era digna de ser poupada por Deus? Apenas uma pessoa na cidade — Ló — recebeu os mensageiros de Deus. A implicação disso é que havia apenas um servo de Deus na cidade, e assim Deus não teve outra escolha senão salvar Ló e destruir a cidade de Sodoma. Os diálogos entre Abraão e Deus citados acima podem parecer simples, mas ilustram algo muito profundo: há princípios para as ações de Deus, e antes de tomar uma decisão, Ele passará muito tempo observando e deliberando; Ele definitivamente não tomará nenhuma decisão ou tirará conclusões precipitadas antes da hora certa. O diálogo entre Abraão e Deus nos mostra que a decisão de Deus de destruir Sodoma não estava nem um pouco equivocada, pois Deus já sabia que na cidade não havia quarenta justos, nem trinta justos, nem vinte. Não havia nem dez. A única pessoa justa na cidade era Ló. Tudo o que aconteceu em Sodoma e suas circunstâncias foram observados por Deus e eram tão familiares a Deus quanto a palma de Sua própria mão. Assim, Sua decisão não poderia estar errada. Por outro lado, comparado à onipotência de Deus, o homem está tão entorpecido, tão tolo e ignorante, tão míope. Isso é o que vemos nos diálogos entre Abraão e Deus. Deus tem emitido Seu caráter desde o começo até hoje. Aqui, da mesma forma há também o caráter de Deus que devemos ver. Os números são simples — eles não demonstram nada — mas aqui há uma expressão muito importante do caráter de Deus. Deus não destruiria a cidade por causa de cinquenta justos. Isso é devido à misericórdia de Deus? É por causa de Seu amor e tolerância? Vocês viram esse lado do caráter de Deus? Mesmo se houvesse apenas dez justos, Deus não teria destruído a cidade por causa dessas dez pessoas justas. Isso é ou não é a tolerância e amor de Deus? Por causa da misericórdia, tolerância e preocupação de Deus com aquelas pessoas justas, Ele não teria destruído a cidade. Essa é a tolerância de Deus. E no final, que resultado vemos? Quando Abraão disse: “Se, porventura, houver ali dez?”. Disse Deus: “Não a destruirei”. Depois disso, Abraão não disse mais nada — pois dentro de Sodoma não havia os dez justos a que ele se referia, e ele não tinha mais nada a dizer, e naquele momento ele entendeu por que Deus havia resolvido destruir Sodoma. Nisso, que caráter de Deus vocês veem? Que tipo de resolução Deus fez? Deus resolveu que, se essa cidade não tivesse dez justos, Ele não permitiria sua existência e inevitavelmente a destruiria. Não é essa a ira de Deus? Essa ira representa o caráter de Deus? Esse caráter é a revelação da essência santa de Deus? É a revelação da essência justa de Deus, que o homem não deve ofender? Tendo confirmado que não havia dez justos em Sodoma, Deus certamente destruiria a cidade e puniria severamente as pessoas daquela cidade, pois elas se opunham a Deus e porque eram tão imundas e corruptas.

Por que analisamos essas passagens dessa maneira? É porque essas poucas frases simples dão plena expressão ao caráter de Deus de abundante misericórdia e profunda ira. Ao mesmo tempo em que valorizava os justos, e tendo misericórdia, tolerando e se importando com eles, no coração de Deus havia uma profunda abominação por todos aqueles em Sodoma que haviam sido corrompidos. Isso foi ou não foi abundante misericórdia e profunda ira? Por que meios Deus destruiu a cidade? Pelo fogo. E por que Ele a destruiu usando fogo? Quando você vê algo sendo queimado pelo fogo, ou quando você está prestes a queimar alguma coisa, quais são seus sentimentos em relação a isso? Por que você quer queimá-lo? Você sente que não precisa mais disso, que não quer mais olhar para isso? Você quer abandoná-lo? O uso que Deus faz do fogo significa abandono e ódio, e que Ele não queria mais ver Sodoma. Essa foi a emoção que fez Deus destruir Sodoma com fogo. O uso do fogo representa o quanto Deus estava irado. A misericórdia e a tolerância de Deus existem de fato, mas a santidade e a justiça de Deus quando Ele libera Sua ira também mostram ao homem o lado de Deus que não tolera ofensa. Quando o homem é plenamente capaz de obedecer às ordens de Deus e agir de acordo com as exigências de Deus, Deus é abundante em Sua misericórdia para com o homem; quando o homem está cheio de corrupção, ódio e inimizade por Ele, Deus fica profundamente irado. Até que ponto Ele está profundamente irado? Sua ira durará até que Deus não veja mais a resistência e os atos malignos do homem, até que eles não estejam mais diante de Seus olhos. Só então a ira de Deus desaparecerá. Em outras palavras, não importa quem seja a pessoa, se seu coração se distanciou de Deus e se afastou de Deus, para nunca mais retornar, então, independentemente de como, para todas as aparências ou em termos de seus desejos subjetivos, ela deseje adorar e seguir e se submeter a Deus no corpo ou no pensamento, a ira de Deus será liberada sem cessar. Será tal que quando Deus liberar profundamente a Sua ira, tendo dado ao homem amplas oportunidades, uma vez desencadeada, não haverá como voltar atrás, e Ele nunca mais será misericordioso e tolerante para com tal humanidade. Esse é um lado do caráter de Deus que não tolera ofensa. Aqui, parece normal para as pessoas que Deus destruísse uma cidade, pois, aos olhos de Deus, uma cidade cheia de pecado não poderia existir e continuar a permanecer, e era racional que ela fosse destruída por Deus. No entanto, naquilo que aconteceu antes e depois da destruição de Sodoma, vemos a totalidade do caráter de Deus. Ele é tolerante e misericordioso com as coisas que são gentis, belas e boas; para com as coisas que são más, pecaminosas e iníquas, Ele é profundamente irado, de tal forma que Ele é incessante em Sua ira. Esses são os dois aspectos principais e mais proeminentes do caráter de Deus e, além disso, foram revelados por Deus do começo ao fim: misericórdia abundante e ira profunda. Muitos de vocês experimentaram algo da misericórdia de Deus, mas poucos de vocês apreciaram a ira de Deus. A misericórdia e a benignidade de Deus podem ser vistas em todas as pessoas; isto é, Deus tem sido abundantemente misericordioso para com todas as pessoas. No entanto, muito raramente — ou, pode-se dizer, nunca — Deus esteve profundamente irado com qualquer indivíduo ou qualquer secção das pessoas entre vocês. Relaxe! Mais cedo ou mais tarde, a ira de Deus será vista e experimentada por todas as pessoas, mas agora ainda não é a hora. Por que isso? É porque, quando Deus está constantemente irado com alguém, isto é, quando Ele libera Sua profunda ira sobre ele, isso significa que Ele há muito tempo rejeitou essa pessoa, que Ele despreza sua existência e que Ele não pode suportar sua existência; assim que Sua ira vier sobre ela, ela desaparecerá. Hoje, a obra de Deus ainda precisa chegar a esse ponto. Nenhum de vocês será capaz de suportar quando Deus ficar profundamente irado. Vocês veem, então, que neste momento Deus é apenas abundantemente misericordioso em relação a vocês todos, e vocês ainda estão por ver Sua profunda ira. Se há pessoas que ainda não estão convencidas, vocês podem pedir que a ira de Deus venha sobre vocês, para que vocês possam experimentar se a ira de Deus e Seu caráter que não tolera ofensa pelo homem realmente existem ou não. Vocês se atrevem?

O povo dos últimos dias só vê a ira de Deus em Suas palavras e não experimenta verdadeiramente a ira de Deus

Os dois lados do caráter de Deus que são vistos nessas passagens das Escrituras são dignos de comunicação? Tendo ouvido essa história, vocês possuem uma compreensão renovada de Deus? Que tipo de entendimento vocês têm? Pode-se dizer que, desde a criação até hoje, nenhum grupo desfrutou tanto da graça, misericórdia e benignidade de Deus quanto este grupo final. Embora, na etapa final, Deus tenha feito a obra de julgamento e castigo, e tenha feito Sua obra com majestade e ira, na maior parte do tempo, Deus só usa palavras para realizar Sua obra; Ele usa palavras para ensinar e regar, para prover e alimentar. A ira de Deus, enquanto isso, sempre foi mantida escondida, e além de experimentar o caráter irado de Deus em Suas palavras, pouquíssimas pessoas experimentaram Sua ira em pessoa. Isto é, durante a obra de julgamento e castigo de Deus, embora a ira revelada nas palavras de Deus permita que as pessoas experimentem a majestade de Deus e Sua intolerância à ofensa, essa ira não vai além de Suas palavras. Em outras palavras, Deus usa palavras para repreender o homem, expor o homem, julgar o homem, castigar o homem e até mesmo condenar o homem — mas Deus ainda não ficou profundamente irado com o homem, e mal liberou Sua ira sobre o homem, exceto com Suas palavras. Assim, a misericórdia e amabilidade de Deus experimentadas pelo homem nesta era são a revelação do verdadeiro caráter de Deus, enquanto a ira de Deus experimentada pelo homem é meramente o efeito do tom e da sensação de Suas declarações. Muitas pessoas erroneamente consideram esse efeito como a verdadeira experiência e o verdadeiro conhecimento da ira de Deus. Consequentemente, a maioria das pessoas acredita que viu a misericórdia e a bondade de Deus em Suas palavras, que também observou a intolerância de Deus à ofensa do homem, e a maioria delas chegou a apreciar a misericórdia e a tolerância de Deus para com o homem. Mas não importa o quanto o comportamento do homem seja mau, ou o quanto seu caráter seja corrupto, Deus sempre suportou. Ao suportar, Seu objetivo é esperar pelas palavras que Ele falou, pelos esforços que fez e pelo preço que pagou para obter um efeito naqueles a quem deseja ganhar. Esperar por um resultado como esse leva tempo, e requer a criação de diferentes ambientes para o homem, da mesma forma que as pessoas não se tornam adultas assim que nascem; isso leva dezoito ou dezenove anos, e algumas pessoas ainda precisam de vinte ou trinta anos antes de amadurecerem como um verdadeiro adulto. Deus espera a conclusão desse processo, espera a vinda de tal momento, e espera a chegada desse resultado. Durante todo o tempo que Ele espera, Deus é abundantemente misericordioso. Durante o período da obra de Deus, no entanto, um número extremamente pequeno de pessoas é abatido, e algumas são punidas por causa de sua grave oposição a Deus. Tais exemplos são uma prova ainda maior do caráter de Deus que não tolera a ofensa do homem e confirma plenamente a real existência da tolerância e perseverança de Deus para com os escolhidos. Naturalmente, nesses exemplos típicos, a revelação de parte do caráter de Deus nessas pessoas não afeta o plano geral de gerenciamento de Deus. De fato, nesta fase final da obra de Deus, Deus tem suportado todo o período que Ele tem esperado e Ele trocou Sua perseverança e Sua vida pela salvação daqueles que O seguem. Vocês veem isso? Deus não perturba Seu plano sem razão. Ele pode liberar Sua ira e também pode ser misericordioso; essa é a revelação das duas partes principais do caráter de Deus. Isso está ou não muito claro? Em outras palavras, quando se trata de Deus, certo e errado, justo e injusto, o positivo e o negativo — tudo isso é claramente mostrado ao homem. O que Ele fará, o que Ele gosta, o que Ele odeia — tudo isso pode ser refletido diretamente em Seu caráter. Tais coisas também podem ser muito óbvia e claramente vistas na obra de Deus, e elas não são vagas ou gerais; em vez disso, elas permitem que todas as pessoas vejam o caráter de Deus e o que Ele tem e é de uma maneira especialmente concreta, verdadeira e prática. Esse é o Próprio Deus verdadeiro.

O caráter de Deus nunca esteve oculto ao homem — o coração do homem desviou-se de Deus

Se Eu não tivesse comunicado essas coisas, nenhum de vocês seria capaz de ver o verdadeiro caráter de Deus nas histórias da Bíblia. Isso é fato. Isso porque, embora essas histórias bíblicas registrassem algumas das coisas que Deus fez, Deus falou apenas algumas palavras, e não introduziu diretamente Seu caráter ou expressou abertamente Suas intenções ao homem. Gerações posteriores consideraram esses registros como nada mais do que histórias, e assim parece às pessoas que Deus Se esconde do homem, que não é a pessoa de Deus que está escondida do homem, mas Seu caráter e Suas intenções. Depois de Minha comunicação de hoje, vocês ainda sentem que Deus está completamente escondido do homem? Vocês ainda acreditam que o caráter de Deus está escondido do homem?

Desde o tempo da criação, o caráter de Deus tem estado em sintonia com Sua obra. Nunca foi escondido do homem, mas totalmente anunciado e esclarecido para o homem. No entanto, com o passar do tempo, o coração do homem se distanciou cada vez mais de Deus, e à medida que a corrupção do homem se tornou mais profunda, o homem e Deus Se tornaram cada vez mais distantes. De forma lenta, mas real, o homem desapareceu dos olhos de Deus. O homem tornou-se incapaz de “ver” Deus, o que o deixou sem nenhuma “notícia” de Deus; assim, ele não sabe se Deus existe, e chega a ponto de negar completamente a existência de Deus. Consequentemente, a incompreensão do homem do caráter de Deus e do que Ele tem e é, não é porque Deus está oculto ao homem, mas porque seu coração se afastou de Deus. Embora o homem acredite em Deus, o coração do homem está sem Deus, e ele é ignorante de como amar a Deus, nem quer amar a Deus, pois seu coração nunca se aproxima de Deus e ele sempre evita Deus. Como resultado, o coração do homem está distante de Deus. Então, onde está seu coração? De fato, o coração do homem não chegou a lugar algum: em vez de o entregar a Deus ou revelá-lo para Deus o ver, ele o guardou para si mesmo. Isso ocorre a despeito do fato de que algumas pessoas sempre oram a Deus e dizem: “Ó Deus, olha meu coração — Tu sabes tudo o que Eu penso”, e alguns até juram deixar Deus examiná-los, para que eles possam ser punidos se quebrarem o juramento. Embora o homem permita que Deus olhe dentro de seu coração, isso não significa que o homem seja capaz de se submeter às orquestrações e arranjos de Deus, nem que ele tenha deixado seu destino e perspectivas e seu tudo sob o controle de Deus. Assim, independentemente dos juramentos feitos a Deus ou do que você declara a Ele, aos olhos de Deus seu coração ainda está fechado para Ele, pois você só permite que Deus olhe para seu coração, mas não permite que Ele o controle. Em outras palavras, você não deu o coração a Deus de modo algum, e apenas fala palavras que soam agradáveis para Deus ouvir; entrementes, você esconde suas diversas intenções enganosas de Deus, junto com suas intrigas, maquinações e planos, e você agarra suas perspectivas e destino nas mãos, profundamente com medo de que sejam levados por Deus. Assim, Deus nunca contempla a sinceridade do homem para com Ele. Embora Deus observe as profundezas do coração do homem, e possa ver o que o homem está pensando e o que deseja fazer em seu coração, e possa ver que coisas são guardadas em seu coração, o coração do homem não pertence a Deus, e ele não o entregou para o controle de Deus. Isso quer dizer que Deus tem o direito de observar, mas Ele não tem o direito de controlar. Na consciência subjetiva do homem, o homem não quer nem pretende permitir que Deus o orquestre. Não só o homem se fechou para Deus, mas há até pessoas que pensam em maneiras de encobrir o coração, usando palavras suaves e lisonjas para criar uma falsa impressão, ganhar a confiança de Deus e esconder sua verdadeira face fora da vista de Deus. Seu objetivo em não permitir que Deus veja é não permitir que Deus perceba como realmente elas são. Elas não querem entregar o coração a Deus, mas guardá-lo para si mesmas. As entrelinhas disso é que o que o homem faz e o que ele quer é tudo planejado, calculado e decidido pelo próprio homem; ele não requer a participação ou intervenção de Deus, muito menos precisa das orquestrações e arranjos de Deus. Assim, seja em relação às ordens de Deus, Sua comissão, ou as exigências que Deus faz do homem, as decisões do homem são baseadas nas próprias intenções e interesses, no próprio estado e nas próprias circunstâncias no momento. O homem sempre usa o conhecimento e as percepções com as quais está familiarizado, e seu próprio intelecto, para julgar e selecionar o caminho que deve seguir e não permite a interferência ou o controle de Deus. Esse é o coração do homem que Deus vê.

Desde o começo até hoje, somente o homem foi capaz de conversar com Deus. Isto é, entre todos os seres vivos e criaturas de Deus, ninguém além do homem tem sido capaz de conversar com Deus. O homem tem ouvidos que lhe permitem ouvir, e olhos que o deixam ver; ele tem linguagem, ideias e livre-arbítrio próprios. Ele é tem tudo que é necessário para ouvir a Deus falar, e entender as intenções de Deus, e aceitar a comissão de Deus, e assim Deus confere todos os Seus desejos ao homem, querendo fazer do homem um companheiro que tenha a mesma mente que Ele e possa andar com Ele. Desde que começou a gerenciar, Deus tem esperado que o homem entregue o coração a Ele, deixe que Deus o purifique e equipe, para torná-lo satisfatório para Deus e amado por Deus, para fazê-lo temer a Deus e evitar o mal. Deus vem esperando e aguardando esse resultado.

A Palavra, vol. 2: Sobre conhecer a Deus, “A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus II”

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