O homem cumprir seu dever é, na verdade, a realização de tudo o que é inerente ao homem, isto é, do que lhe é possível. É aí que o seu dever é cumprido. Os defeitos do homem, durante seu serviço, são reduzidos gradualmente por meio da experiência progressiva e do processo da sua experiência de julgamento; eles não impedem nem afetam o dever do homem. Os que param de servir ou cedem e retrocedem, com medo dos defeitos que possam existir no serviço, são os mais covardes de todos os homens. Se o homem não pode expressar o que deve expressar durante o serviço, nem alcançar o que lhe é inerentemente possível, e, em vez disso, se engana e age sem se envolver, ele perdeu a função que um ser criado deveria ter. Esse tipo de homem é considerado uma nulidade medíocre e um inútil desperdício de espaço; como pode alguém assim ser dignificado com o título de um ser criado? Não é uma entidade de corrupção que brilha por fora, mas está podre por dentro? Se um homem chama a si mesmo de Deus, mas não consegue expressar o ser divino, nem fazer a obra do Próprio Deus, nem representar Deus, sem dúvida alguma ele não é Deus, pois não tem a essência de Deus, e aquilo que Deus pode inerentemente alcançar não existe dentro dele. Se o homem perde o que é inerentemente alcançável, não pode mais ser considerado homem e não é digno de permanecer como um ser criado nem de se achegar diante de Deus e O servir. Além disso, ele não é digno de receber a graça de Deus nem de ser cuidado, protegido e aperfeiçoado por Deus. Muitos que perderam a confiança de Deus prosseguem para perder a graça de Deus. Não apenas não desprezam seus erros, mas veementemente propagam a ideia de que o caminho de Deus está errado. E os rebeldes negam até a existência de Deus; como pode esse tipo de homem, com tanta rebeldia, ter o privilégio de desfrutar da graça de Deus? Os homens que falharam em cumprir seu dever têm sido muito rebeldes contra Deus e devem muito a Ele, mas se viram e censuram severamente dizendo que Deus está errado. Como poderia esse tipo de homem ser digno de ser aperfeiçoado? Não é o precursor do que é eliminado e punido? Um homem que não faz o seu dever diante de Deus já é culpado do mais hediondo dos crimes, para quem até a morte é uma punição insuficiente, ainda assim, o homem tem o descaramento de debater com Deus e de se comparar a Ele. De que vale aperfeiçoar esse tipo de homem? Se o homem falha em cumprir seu dever, deveria se sentir culpado e endividado; deveria menosprezar sua fraqueza e inutilidade, sua rebeldia e corrupção e, além disso, deveria sacrificar sua vida e seu sangue para Deus. Só então ele é um ser criado que realmente ama Deus e somente esse tipo de homem é digno de desfrutar as bênçãos e promessas de Deus e de ser aperfeiçoado por Ele. E que dizer da maioria de vocês? Como vocês tratam o Deus que vive entre vocês? Como vocês cumpriram seus deveres diante Dele? Fizeram tudo o que foram chamados para fazer, até mesmo ao custo da sua própria vida? O que sacrificaram? Vocês não receberam de Mim muitas coisas? Conseguem fazer a distinção? Quão leais vocês são a Mim? Como Me serviram? E o que dizer de tudo o que Eu tenho dado e feito por vocês? Vocês calcularam tudo isso? Julgaram e compararam isso com essa mínima consciência que vocês têm? Suas palavras e ações tornam vocês dignos de quem? Seria possível que esse seu sacrifício minúsculo fosse digno de tudo o que Eu concedi a vocês? Eu não tenho outra escolha e tenho sido dedicado a vocês de todo o coração, mesmo assim vocês abrigam dúvidas maldosas sobre Mim e têm os corações divididos. Essa é a extensão do seu dever, da sua única função. Não é assim? Vocês não sabem que não cumpriram em nada o dever de um ser criado? Como vocês podem ser considerados um ser criado? Vocês não sabem claramente o que estão expressando e vivendo? Vocês têm falhado em cumprir seu dever, mas vocês procuram obter a misericórdia e a graça generosa de Deus. Tal graça não foi preparada para pessoas tão sem valor e baixas como vocês, mas para aqueles que não pedem nada e se sacrificam alegremente. Homens como vocês, nulidades medíocres, de maneira nenhuma são dignos de desfrutar da graça do céu. Somente dificuldades e punições intermináveis acompanharão seus dias! Se vocês não puderem ser fieis a Mim, seu destino será de sofrimento. Se vocês não puderem ser responsáveis às Minhas palavras e à Minha obra, seu fim será de punição. Qualquer graça, bênçãos e vida maravilhosa no reino não terá nada a ver com vocês. Este é o fim que vocês merecem ter e uma consequência dos seus próprios atos!
A Palavra, vol. 1: A aparição e a obra de Deus, “A diferença entre o ministério de Deus encarnado e o dever do homem”